No século XXI a governação é um elemento central na vida dos cidadãos e no crescimento das cidades, enquanto espaço entendido como um lugar onde se concentra uma oferta diversificada de serviços (comerciais, industriais, culturais, religiosos, infraestruturas ou de consumo) e que reúne os mais diversos fluxos e atividades humanas.
É importante que qualquer Smart City deva ser gerida em função das pessoas que residem e passam pela cidade. Um cidade, em perda populacional constante, deve ser analisada e medida com urgência, de forma a reverter o seu papel. De outra forma, “estender” a cidade com o objetivo único do digital é um erro grosseiro que não lhe dará qualquer sustentabilidade a prazo.
Smart é o ator politico que interpreta as praças de poder com mestria e organiza as equipas multidisciplinares necessárias, de forma a medir todas as consequências das suas politicas, corrigindo e/ou modificando em função da qualidade de vida dos seus munícipes.
Smart é aquele que percebe que a sua cidade, só com pessoas, que faz sentido….
“Uma cidade é como um animal. Uma cidade possui um sistema nervoso, assim como tem pés e cabeça. Cada cidade é algo de diferente de todas as outras e carrega a sua própria emoção.”
John Steinbeck, The Pearl (1947)